Área Metropolitana de Lisboa apresenta Programação Cultural em Rede

A Área Metropolitana de Lisboa (AML) apresentou aos municípios a Programação Cultural em Rede, no âmbito do recém-criado grupo de trabalho metropolitano para a cultura, que reuniu, por videoconferência, vereadores e dirigentes dos municípios da região metropolitana de Lisboa com o primeiro-secretário metropolitano, Carlos Humberto de Carvalho, e o secretário metropolitano, Emanuel Costa.

O concurso, integrado no Programa Operacional Portugal 2020, visa o estabelecimento de parcerias entre agentes culturais, municípios, entidades intermunicipais e organismos da administração pública, para a implementação de uma programação cultural em rede na área metropolitana de Lisboa.

“Porque a cultura é indissociável do desenvolvimento, estou certo que os municípios vão dar uma resposta à altura dos desafios lançados pelo programa”, referiu Carlos Humberto de Carvalho.

A formação de um grupo metropolitano para a cultura é, por sua vez, nas palavras de Emanuel Costa, “a constatação da necessidade de todos trabalharmos em rede, articulando políticas, partilhando boas práticas e cooperando institucionalmente, para desenvolvermos e
promovermos a identidade cultural metropolitana” acrescentando
ainda que “no particular contexto de pandemia em que vivemos, a
nossa prioridade é dar uma resposta rápida aos agentes culturais”.
Foram apresentadas as tipologias das operações elegíveis à
Programação Cultural em Rede, entidades beneficiárias, condições de
acesso, taxas de financiamento, elegibilidade de despesas, dotação do
fundo, prazos de candidaturas e indicadores de resultados a alcançar,
entre diversos outros itens.

No domínio deste concurso, os projetos a desenvolver, a nível
intermunicipal ou regional, terão de estar associados ao património, à
cultura e aos bens culturais, e deverão projetar as potencialidades
culturais da região.

As ações deverão decorrer, prioritariamente, ao ar livre e em espaços
que valorizem o património cultural e paisagístico nacional, e,
preferencialmente, contemplar ações de descentralização, através de
itinerância noutros espaços.

Na sequência da reunião foi ainda discutido a possibilidade do
desenvolvimento de uma abordagem metropolitana à Programação
Cultural em Rede, que valorize as artes e o património de toda a região
metropolitana de Lisboa.

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